Quando pensamos em todas as estratégias de comunicação pública, seja para o planejamento de um bairro, uma cidade ou um país, uma grande e nebulosa dúvida paira no ar: como incluir a população nas decisões públicas que são de interesse de todos? O que eles pensam sobre isso? Como a gestão pode buscar interação popular?
Esse é o ponto de partida para abrir uma consulta pública, seu mecanismo de construção de políticas públicas fortalece através da interação entre governo e sociedade, buscando entender a opinião pública sobre diversos assuntos e gerando dados quantitativos para se basearem nas próximas decisões.
Existem diversas maneiras de consultar a população, seja através da urna eletrônica, assembleias públicas ou por meio digital, essa é a forma mais eficaz de ampliar a discussão na tomada de decisões. Principalmente no formato digital, onde as consultas estão no ambiente online, por ser o meio mais seguro atualmente de encontros pessoais, e também pela maneira assertiva de divulgação em massa.
Recentemente, o Colab fez parte da abertura da consulta pública da Secretaria de Fazenda de Niterói, com uma pesquisa aberta na plataforma digital Colab para que os moradores acessassem e contribuíssem com o Planejamento Institucional Participativo da cidade. “O Plano Estratégico só funciona quando todos se sentem parte dele”, disse Priscila Borges, diretora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da SMF.
Este processo participativo traz benefícios não apenas para a população, que se sente mais empoderada e tem sua opinião levada em conta pela administração pública, mas traz ganhos imensos para os gestores públicos, confira abaixo 7 motivos para fazer uma consultoria pública:
1. Gerar produção de dados e informações sobre a realidade da cidade para facilitar análises e contribuir em planejamentos futuros;
2. Alcançar tomadas de decisão coerentes fundamentadas na comprovação e colaboração da população;
3. Apoio popular na tomada de decisões;
4. Conscientizar a população sobre questões públicas;
5. Estabelecer prioridades dentro dos planos estratégicos da gestão;
6. Utilizar com propriedade a Lei 13.460/2017 que dispõe sobre participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública, focando na avaliação de equipamentos e serviços públicos;
7. Utilizar dos recursos humanos e economizar em recursos financeiros.