A cada dois anos somos chamados às urnas eleitorais para indicar as pessoas que nos representarão por períodos de quatro (deputados, vereadores, governadores, prefeitos e presidente) a oito anos (senadores).
Neste momento, apostamos todas as nossas fichas em políticos que acreditamos que farão o melhor pela nossa sociedade.
Antigamente, esse era o único tipo de participação do cidadão comum nas decisões importantes para seu país, contudo esse modelo vem mudando gradativamente ao longo das décadas, tanto no Brasil quanto no resto do mundo.
Cada vez mais cidades e países têm convidado a população a participar mais da gestão pública e a decidir sobre questões que vão desde para qual área será destinada parte dos recursos da prefeitura até o conteúdo da Constituição do país.
Por exemplo, você sabia que a Constituição brasileira de 1988 foi construída com a ajuda da população?
Com a redemocratização do país, brasileiras e brasileiros estavam super engajados e faziam questão de ser ouvidos.
Por isso, os membros da Comissão Constituinte estavam abertos a receber sugestões de todos que quisessem participar e dar sua opinião no processo legislativo. Na época, a Comissão recebeu cerca de 72 mil sugestões (a maioria enviada através de cartas) por parte de brasileiros comuns, residentes nos quatro cantos do país.