Imagine passar um dia inteiro sem acesso a energia elétrica e suas comodidades como wi-fi, televisão, geladeira, iluminação em casa e muitos outros. Parece loucura, mas é assim que milhões de pessoas vivem todos os dias. De acordo com o relatório divulgado pelo Banco Mundial (BM), aproximadamente 840 milhões de pessoas não têm acesso a energia elétrica. Esse número representa mais de 10% da população mundial e a maior parte está na África Subsaariana.
Em 2010, 1,2 bilhões de pessoas não tinham acesso à eletricidade, em 2016 o número diminuiu para 1 bilhão e agora chegou a 840 milhões. Essa redução é reflexo dos avanços que aconteceram na última década e ajudaram a levar energia elétrica para regiões de difícil acesso.
Um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) é oferecer energia acessível e limpa para todos, e neste artigo queremos falar sobre os avanços que as nações têm feito para alcançá-lo.
ODS 7: Acesso à Energia Limpa
A ODS 7, Energia Acessível e Limpa, reconhece a importância de tornar a energia acessível e para isso propõem que ela seja barata e não dependa de combustíveis fósseis, que poluem o meio ambiente.
Dentro deste objetivo temos as seguintes metas a serem alcançadas até o ano de 2030:
1. Assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia;
2. Aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global;
3. Dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética;
4. Reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso a pesquisas e tecnologias de energia limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de combustíveis fósseis avançadas e mais limpas, e promover o investimento em infraestrutura de energia e em tecnologias de energia limpa;
5. Expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia modernos e sustentáveis para todos nos países em desenvolvimento, com um foco maior nos países de menor desenvolvimento relativo, nos pequenos Estados insulares e nos países sem litoral, de acordo com seus respectivos programas de apoio.