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AI: como a Inteligência Artificial influencia o setor público?

30.11.2023
Autor: Colab
governo

A tecnologia inova e quebra a barreira não só do espaço e tempo, mas também de aspectos decisivos que impactam diretamente nossas vidas. De onde quer que esteja lendo esse artigo, se houver um problema a ser resolvido, existe uma solução que pode ser feita a quilômetros de distância, sem a intervenção humana através da inteligência artificial. 

No artigo da Tech Policy, a especialista em política e regulamentação de tecnologia, Maia Levy Daniel, discorre sobre o assunto dentro da esfera pública, trazendo reflexões valiosas do uso dessa ferramenta que é inevitável e irreversível. Ela é uma velha conhecida, que nasceu da evolução da própria internet há cinco décadas atrás

Em uma entrevista do El País com o escritor, professor e filósofo Pierre Lévy, entendemos melhor os efeitos da internet nos dias de hoje e como as novas tecnologias que estavam surgindo no final dos anos 70 trariam uma nova dinâmica para as aflições da sociedade:

(…) quando se viu, já no final dos anos setenta e começo dos oitenta, que os computadores não eram simplesmente máquinas calculadoras, e sim que, conectando-se às redes de telecomunicações, se transformariam em uma nova infraestrutura de tratamento da informação, vi claramente que o ser humano entrava numa nova etapa.  

De fato, o que ele traz em muitos dos seus livros — como em “As Tecnologias Da Inteligência” e “A Inteligência Coletiva” —, trata exatamente desse cenário que já não é mais tão novo assim, visto que em 2018, o Colab esteve presente na maior feira de economia criativa do mundo, o SXSW, vendo de perto o uso da tecnologia a favor das tomadas de decisões. Se quiser saber mais sobre o evento e a participação do Colab, confira este artigo em nosso blog, que relata a experiência de uma startup de governo no maior evento de economia criativa.

Voltando a 2022, onde há faculdade sobre o tema “UX: Experiência do Usuário”, entendemos que a atuação e atualização das ferramentas acontece a todo momento, sendo que soluções práticas para governos e organizações estão intrinsecamente ligadas com a demanda atual, onde cada vez mais são geradas soluções rápidas e objetivas através de algoritmos e aplicativos, automatizando decisões sem uma intervenção humana.

Maia, que também é pesquisadora afiliada do Centro de Tecnologia e Sociedade (CETyS) da Universidad de San Andrés na Argentina e foi Diretora de Pesquisa e Políticas Públicas do Centro Latam Digital no México, defende que a IA (Inteligência Artificial) não é uma ferramenta neutra e que, sua implementação, pode implicar em riscos potenciais que violam os direitos civis e direitos humanos. 

Ela destaca entre eles o direito à privacidade e à proteção de dados pessoais, o direito à igualdade e o direito de não ser discriminado. Mesmo assim, em um estudo recente realizado em 2021 pela KPMG, uma das maiores empresas de prestação de serviços profissionais, revela que 61% das tomadas de decisão do governo afirmam que a IA é funcional em suas organizações. Além disso, 79% deles acreditam que a IA irá melhorar a eficiência burocrática nos próximos anos. 

Você, que é leitor do Blog Colab, sabe que esse crescimento digital e tecnológico está no nosso DNA e que já é prática das mais diferenciadas áreas de atuação, seja da esfera pública ou privada. O ponto é, está sendo uma prática responsiva mundialmente?

Autor: Colab

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