Se você acompanha notícias já deve ter se deparado com alguma que fala sobre as cidades inteligentes, que estão cada vez mais populares.
O conceito de cidades inteligentes é muito amplo, de maneira geral, ele se refere a cidades que usam tecnologia para trazer mais conforto e praticidade para seus habitantes.
Acredita-se que mais de 70% da população mundial vai morar em cidades até 2050, por isso governantes estão investindo esforços em planejamentos para tornar as cidades mais conectadas e melhorar a vida de seus cidadãos dentro delas.
Contudo, será que as cidades inteligentes estão realmente sendo planejadas pensando nas pessoas?
As cidades, a tecnologia e as pessoas
Recentemente foi publicado um artigo escrito por Victor Weber, fundador e diretor do Future Real Estate Institute, no site do World Economic Forum que fala sobre a falta de atenção dos políticos para as necessidades reais da população no planejamento dos projetos de cidades inteligentes.
O artigo disserta acerca de um problema que não está recebendo a devida atenção: a falta de comunicação entre os governantes e a população.
Isso ocorre porque, em sua maioria, os grupos responsáveis pelos projetos são formados por políticos, consultores, acadêmicos e empresas de tecnologia. Ou seja, a população que deveria ocupar papel central nessa discussão não sabe o que está sendo planejado para o futuro de sua cidade.
Geralmente a visão que esses grupos têm sobre as necessidades da população coloca a tecnologia como característica para definir aquela cidade como “inovadora”, mas a realidade é que a tecnologia precisa ser vista como um meio para melhorar a vida do cidadão. Por exemplo, ter aplicativos que informem as condições do trânsito na cidade em tempo real ou áreas com risco de alagamento podem ajudar o cidadão e são soluções tecnológicas “simples” de implementar.
Aqui no Colab acreditamos que a participação do cidadão faz toda a diferença para melhorar as nossas cidades, por isso que em nosso aplicativo permitimos que as prefeituras parceiras enviem perguntas para saber a opinião de quem é mais afetado pelas decisões tomadas por elas: os moradores daquela cidade.
De maneira simples a prefeitura pode realizar uma consulta e validar suas decisões, recolhendo feedbacks sobre o que já foi feito e o que está sendo planejado.
Essa é uma maneira de planejar cidades inteligentes que realmente pensem nas pessoas que vão viver nelas.
Qual é a sua opinião sobre esse tema? Compartilhe conosco nos comentários.