O ambiente de trabalho é um local no qual passamos, em média, um terço do nosso dia. Nossos colegas são algumas das pessoas com as quais passamos mais tempo e, muitas vezes, as barreiras profissionais são quebradas, e desenvolvemos laços de amizade e afeto com eles.
Mas as empresas não são um mundo à parte, os colaboradores também sofrem influências do que está acontecendo fora delas.
Por este motivo é fundamental discutir com os colaboradores os temas que mais trazem discussão sobre desigualdade de oportunidades e discriminação na sociedade e que influenciam a todos. Mas qual é a melhor forma de fazer isso dentro de uma empresa? Como tratar assuntos complexos, como racismo estrutural e homofobia?
Nós fizemos isso aqui no Colab e queremos dividir essa experiência com você.
Lugar de fala
O quadro de funcionários de uma empresa, em geral, é composto por muita diversidade de pessoas e experiências. Portanto, os próprios colaboradores estão aptos a falar sobre alguns pontos e situações que vivenciam.
Aqui no Colab nós fizemos uma roda de conversa sobre racismo estrutural, na qual a nossa companheira Priscila Santos, que além de ser responsável pela área de análise de dados, é pesquisadora da área de classe e raça e ativista do movimento negro, guiou um debate com toda equipe sobre como funciona o racismo dentro das instituições e como podemos combatê-lo.
O nosso bate-papo, que durou cerca de uma hora, foi tão bom que gerou uma outra demanda por parte da equipe: ações afirmativas e cotas. Portanto, uma nova reunião foi marcada para discutirmos o assunto.
O debate sobre cotas também foi esclarecedor e, além de uma nova explicação da Priscila sobre o tema, contou também com a participação da Luíza Jardim, responsável pelas consultas públicas do Colab e entusiasta da participação das mulheres na política, falando sobre as políticas de ação afirmativa para mulheres.