No Brasil, depois de um longo período de ditadura militar (1964 – 1984), houve a redemocratização do país e uma nova Constituição Federal de 88 que ampliou os direitos individuais e restabeleceu as liberdades públicas. Infelizmente Vladimir Herzog, também conhecido como Vlado, não teve a oportunidade de ver isso acontecer.
O Dia da Democracia, mesma data de seu assassinato em 1975, foi escolhido como uma forma de eternizar o ato trágico em memória viva para dar força à luta pelos direitos humanos que tantos jornalistas, assim como Vladimir, pregavam através do jornalismo crítico que faziam em prol da democracia.
O episódio histórico que interrompeu a vida dele é um dos milhares que aconteceram numa época sombria dentro do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI).
Atualmente seu legado permanece vivo através do Instituto Vladimir Herzog (IVH), que comemora 46 anos de luta e de reconhecimento jornalístico com uma das mais importantes premiações da categoria.
O Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos acontece desde 1979 e destaca projetos em diferentes modalidades como arte, fotografia, produção em áudio, vídeo, texto e livro reportagem dentro de um recorte que valoriza a democracia e os direitos humanos no Brasil.